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Quem somos

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Mulheres em Ação é um Departamento da Igreja Cristã Evangélica do Brasil, formado por mulheres cristãs auxiliadoras no desempenho das atividades da igreja local, afim de proclamar a Palavra de Deus, cooperando com o crescimento do evangelho a nível, local, regional, nacional e transcultural. Tendo como órgão divulgador a revista Diadema Real.

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Nossa História

O SURGIMENTO DO DIA DA MULHER CRISTÃ EVANGÉLICA

“... A mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Provérbios 31:30

O trabalho feminino na Igreja Cristã Evangélica tem raízes anteriores à história da denominação.

 

Tomando como ponto de partida a vinda do Dr. Robert Kalley e sua esposa, Dª Sarah Kalley, para o Brasil em 1853, missionárias e esposas de missionários, bem como líderes brasileiras que foram se formando no mesmo ritmo em que a igreja se formava, exerceram enorme influência em todos os momentos – e isso inclui a vida da Igreja Cristã Evangélica do Brasil.

 

O primeiro departamento de mulheres que se tem registro se deve ainda com a irmã Sarah Poulton Kalley, na Igreja Cristã Evangélica Fluminense no dia 11 de julho de 1871, denominado “União de Senhoras” – e nesse caso, falamos ainda da Igreja Congregacional, antes da união com as Igrejas Cristãs Evangélicas (o período UIECCB).

Esse trabalho foi se multiplicando cada vez mais a ponto de expandir para os estados, então se viu a necessidade de criar uma federação de senhoras, para incentivar e organizar o trabalho feminino nas igrejas.

 

A primeira federação de senhoras foi formada no dia 23 de fevereiro de 1942 na cidade de Campina Grande no estado da Paraíba, quando foi eleita a primeira presidente da Federação do Nordeste, a irmã Lídia Leitão de Melo. A segunda federação, do sudeste, foi criada em 30 de outubro de 1943 na Igreja Cristã Evangélica Paulistana. O próximo congresso foi na dependência da Igreja Fluminense em junho de 1944, quando foi eleita a irmã Carlota Araújo Pacheco como primeira presidente. Pouco mais tarde, foram organizadas as federações do Distrito Federal e Vale do São Francisco, e desse modo toda a estrutura ia sendo montada de modo admirável. Na medida em que as federações foram se organizando, decidiu-se em janeiro de 1952 promover uma reunião em que seria formado o primeiro congresso nacional, quando é eleita a diretoria de Confederação das Uniões Auxiliadoras Femininas. Neste ano, toda a estrutura pronta era apresentada em uma Convenção Nacional das Uniões das Igrejas Congregacionais e Cristãs do Brasil.

 

O ano de 1958 (16 a 27 de julho) foi especialmente importante porque durante a 8ª Convenção da UIECCB, em Anápolis, aconteceu o congresso das Uniões Auxiliadoras Femininas. Foi a primeira vez em que se fez convecção e congresso em um mesmo local.

 

Com a separação entre as Igrejas Cristãs e Congregacionais, nova estrutura foi montada. Nesta nova fase, 1968, formou-se a região Sul e eleita como presidente a irmã Zenida Ferraz Fávero Maranhão. Já a CONUAF foi fundada em janeiro de 1973, no congresso que aconteceu na Igreja Cristã Evangélica de Jacareí, estado de São Paulo, quando foi eleita a irmã Ruth Coelho de Alcântara. Foi um tempo de surgimento de liderança feminina podemos destacar a irmã Neide do Amaral,  ainda hoje em atividade a irmã Euna de Souza e muitas outras que também despontaram. Também as mulheres cristãs evangélicas do centro reuniam em federação de senhoras acompanhando a estrutura da Igreja Cristã Evangélica no Brasil (nome adotado pelas igrejas de Goiás). Neste momento as líderes que se destacaram foram as irmãs Laura Costa Ribeiro, Modesta Bernardes, Gilvanira Lima entre outras. Nos anos seguintes, surgiram novas líderes, como as irmãs Damaris de Sousa Morais, Isabel Sakai de Freitas, Nazarita Ferreira Manrique, entre outras. Embora a influência da revista Vida Cristã também fosse percebida no contexto da ICEnB, e a estrutura que incluía relatórios, cumprimento de calendário, e formação de congresso para orientação do trabalho, pode-se dizer que aos poucos as mulheres cristãs evangélicas do centro do país foram encontrando sua própria maneira de desenvolver o trabalho feminino.

Depois do concílio de 1979, quando houve a fusão das denominações (ICEB/ICEnB), era o momento de organizar o trabalho feminino, inclusive formando uma nova Confederação Nacional das Uniões Auxiliadoras Femininas.

 

Nos dias 4 e 5 de Abril de 1980 na Igreja Cristã Evangélica de Jacareí, SP, aconteceu o primeiro congresso feminino da nova ICEB, quando foi eleita a irmã Damaris de Souza Morais para presidir o triênio 1980, 1981 e 1982. A estrutura foi inspirada no que já acontecia nos tempos antigos: o trabalho das mulheres nas igrejas locais tinha o nome de União Auxiliadora feminina, nas regionais era denominada Federação das Uniões Auxiliadoras Femininas e a organização nacional era a Confederação das Uniões Auxiliadoras Feminina. Essa estrutura foi mantida assim de 1942 até 2003 quando em um Congresso Nacional passou a ser chamada de Mulheres em Ação, tanto para o trabalho local, como regional e nacional.

 

O calendário de atividades das igrejas era inspirado no calendário das mulheres, e eram elas que tomavam a iniciativa de boa parte do que acontecia nas igrejas, como oração por missões, Dia do Pastor e família, trabalho especial com as Crianças, celebrações de Dia das Mães e dos Pais, apoio ao jovem cristão evangélico, e até mesmo programação de natal e Ano Novo. São as mulheres que tomam a iniciativa do trabalho social em muitas igrejas e são elas que oferecem apoio de maneira variada aos missionários na maioria de nossas igrejas.

 

Pela graça do Senhor, as mulheres cristãs evangélicas foram sempre beneficiadas pelo fato de terem liderança forte e de expressão nacional, desde a fusão até hoje. Depois de Dª Damaris, a primeira presidente nessa nova estrutura denominacional, foram presidentes as seguintes irmãs:

- Maria Luiza Ximenes Costa – 1983 e 1984

- Damaris de Souza Morais (2ª vez – 1985 e 1986

- Nazarita Ferreira Manrique – 1987 a 1990 (1° e 2º mandato)

- Ireny de Araujo Souza – 1991 e 1992

- Nazarita Ferreira Manrique – 1993 e 1994 (3º mandato)

- Denise Elaine Gonçalves Pires – 1995 e 1996

- Maria Augusta Queiroz Fonseca – 1997 e 1998 (mandato)

- Nazarita Ferreira Manrique – 1999 a 2002 (4º mandato)

- Isafran Lobão Freitas – 2003 a 2010 (1º e 2º mandato)

- Leonor Martins – 2010 a 2014

- Maria Augusta Queiroz Fonseca – 2014 a 2018 (2º mandato)

- Lílian Silveira - 2019 a 2022

É justo que se destaque o trabalho da irmã Nazarita Manrique, uma vez que ficou por mais de dez anos na liderança nacional produzindo discípulos por todas as regiões.

O trabalho feminino em nossa denominação, desde o início e até hoje, é feito a partir de liderança surgida e eleita pelas irmãs, tanto em âmbito local, regional e nacional, sempre com a anuência e o apoio dos pastores e líderes.

Portanto o dia 4 de abril foi escolhido pela nossa denominação como o dia da Mulher Cristã Evangélica, pois no ano de 1980 no dia 4 de abril aconteceu o primeiro congresso feminino da nova  ICEB.


(Texto baseado no capítulo 24 do Livro Uma Nuvem Pequena como a Palma da Mão de autoria do Pastor João Cavalcante)

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